terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cãozinho para doação em Curitiba! ADOTADO!

Não importa para onde vamos... Em todo lugar, sempre um triste caso de abandono de animais...
Esse é o Booter, pela carinha já percebemos que a falta de amor e cuidado dos humanos não destruiu seu jeitinho doce. Ele vive de galho em galho, em abrigos e hotéis, enquanto espera ansiosamente um lar de verdade.
Bichinho danado, esse tampinha adora uma brincadeira. É extremamente dócil e, como todo cãozinho, gosta muito de correr e pular. Porte pequeno, mais ou menos um aninho de idade, ideal para casas muradas. Mas sinceramente? Se tiver o amor de uma família que o queira muito, não importa onde for, estará feliz abanando seu rabinho por aí.

Quem se encantou com esse anjinho serelepe, entre em contato com:
Vera 9925-7739 ou verafabio@uol.com.br
Fabi 9195-7674 ou fabi.bichos@gmail.com

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Invalidez

Como já falei, estou de mudança. Isso significa que estou ainda sem casa, sem celular, sem certeza de onde estou cada ponto diferente que passo rs

Mas aí que a realidade me puxa ao solo, estou voltando do trabalho, andando pelas ruas quase desertas de São José dos Pinhais quando ouço aquele velho conhecido chamado de socorro felino... Parei na hora, primeira reação: buscar um bichano machucado na rua. Para o meu alívio não vi nada.
Segunda reação, observar os bueiros enormes: também nada ali.

E o miado angustiado continuava. E minha procura angustiada também continuava.

Atravesso uma rua e de repente ele vem na minha direção. Não um gatinho comum arisco, arredio, medroso ou assustado. Mas sim um anjinho magro de dar dó, desesperado, correndo e gritando até chegar a mim. Ajoelhei no chão e ele veio no meu colo, olhar profundo, as patinhas buscando carinho... Cena de cortar o coração.

Olho ao redor, nenhum mercadinho, padaria, quitanda... nada! Só de passar a mão no gatinho, lá ia ele se jogando pelo chão, dando a barriguinha e voltando a ficar de pé para ganhar mais carinho. Era uma febre doida, e eu apavorada com a magreza dele...

Precisava fazer algo e não sabia como. Tentei levá-lo comigo, mas só de chegar perto da rua, mesmo no colo ele entrava em pânico e voava... Estava sem telefone, não tinha telefone público por perto, não tenho carro, estava longe da casa dos meus tios... e não carrego ração na bolsa!! rss

Fiquei um tempão lá angustiada pensando em alguma solução... mas tive que vir embora... com o miado de fome na cabeça =[

Agora não consigo esquecer aqueles olhinhos, resta uma sensação amarga de invalidez... estive perto de ajudá-lo, compreendi seu pedido, mas nada pude fazer... como se não movesse as pernas e os braços.


Adiante sigo com as doações que já se acumulam no meu email... vou me organizar logo, prometo!

Beijos a todos.