terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cão jovem perdido em São José dos Pinhais-PR!

Pessoal, esse é o Ruffus.

Encontrei o pequeno quando estava saindo para o trabalho aqui no bairro Costeira, em SJP. Ele estava perambulando apavorado, tonto, sem saber pra onde ir... e pior: no meio dos carros. Quase foi atropelado umas 5 vezes durante os poucos segundos que levei para parar o carro e tentar pegá-lo. Agora ele está aqui em casa. Como já estou com outros 4 cachorros (sendo que uma é uma rotweiller enormeee) e dois gatos, minha casa é bem pequena e não tem quintal, simplesmente não tenho mais onde enfiar animais rs 

Ele é jovem, parece ter no máximo 1 aninho. Muitíssimo parecido com um Scott Terrier trigo, talvez até seja mesmo, vou descobrir quando levá-lo no veterinário. Estava usando uma coleira minúscula apertada e não estava muito sujo, apesar do pelo todo embolado. Acho que ele pode ter fugido ontem durante o temporal, ou então abandonaram mesmo. Ele tentava entrar em todos os carros e estava tremendo de medo de tudo, mas extremamente dócil, mansinho, simpático... um fofo!

Peço que me ajudem a divulgar, se não encontrar o dono preciso doar o mais breve possível pois ele está sem espaço algum aqui.

A castração fica por minha conta. Interessados mandem email para vivifiorio@gmail.com ou liguem 41 9817 6227 / 3382 5310

Beijos, vejam as fotos que tiramos hoje depois do banho rs



terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais uma para a conta do inferno

Sexta-feira 13 de manhã cedinho uma amiga me avisa sobre um cão que está encolhido tremendo perto do trabalho dela, no bairro Uberaba em Curitiba. Vou até lá, era um basset jovem, com no máximo 2 anos. Enfim, trago para casa. Por sorte tive a luz de separá-lo dos demais, logo vcs saberão por quê.

Coloco comida e água, percebo algo estranho no seu comportamento e logo deduzo que ele não enxerga bem... ou não enxerga nada. Saía contornando as paredes e batia a cabeça em todo canto. Para beber água foi um sacrifício, comer então nem se fale... começava a perder o equilíbrio, caía, levantava, pisava no pote, derrubava tudo, tentava comer do chão e não conseguia. Lá ia eu colocar tudo no pote de volta. Achei que pudesse estar machucado na boca, por isso a grande dificuldade de mastigar ração.

Fizemos uma comidinha com frango desfiado: novamente um parto para comer - por mais que tentasse a comida não entrava na boca. Magro de dar dó, mas não do tipo que está na rua há muito tempo. Coluna encurvada, rabo praticamente imobilizado... estava querendo não pensar no diagnóstico tentando imaginar que ele poderia ter sido atropelado enfim...até que as convulsões começaram. Não restaram dúvidas: o pobrezinho estava mesmo com cinomose.

A doença mais cruel que conheci até hoje já estava num estágio avançado e dali, sabíamos por experiência própria, não teria como retroceder. Levamos ao veterinário e optamos pela eutanásia... a decisão eternamente dolorosa - quem já teve que fazer isso sabe bem o que eu digo.

Enquanto tentamos nos consolar concluindo que pelo menos ele teve uns 2 dias de carinho e cuidados, nada me tira da mente a ideia de que alguém o abandonou recentemente. Doente, largado na rua para morrer. Sim, pq um cão nesse estado não consegue andar na rua, não consegue comer qualquer lixo que encontra e muito menos se proteger de outros cães e pessoas que passam na calçada.
No sábado à noite choveu, ele teria enfrentado o frio ao relento... me digam, que consegue fazer isso??

Pessoas ignorantes que não fazem ideia do sofrimento que causam. Pessoas sem escrúpulos que não conseguem ver valor na vida de um animal. Pessoas hipócritas que devem falar de bondade por aí enquanto descartam uma vida para definhar longe dos seus olhos.


Para essas pessoas, aviso que esse cão não teria morrido agora se estivesse na rua. Ele estaria ainda tremendo, ficando cego e surdo, sem conseguir comer, tendo convulsões uma atrás da outra, passando frio e com dificuldade de se movimentar. Ele ficaria assim por dias e dias até morrer esgotado.

Essa é, com certeza, mais uma conta que vai para o inferno. Se bem que acho que o inferno mesmo é aqui.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dia feliz! --- OZZY E DHARA ADOTADOS!

O findi foi de pura alegria por aqui. Dois dos nossos anjinhos ganharam um lar!

O primeiro foi o Ozzy, confesso que cheguei a duvidar que ele seria doado a tempo de não precisar ir para o abrigo. Estava crescendo, engordando, virando uma peste sem controle... e nada de adotante! Bateu desespero, mas enfim apareceu uma pessoa super do bem que se encantou com o nosso pimpolho-fênix e quis ele imediatamente. Agora morro de saudades. Vai entender?


A segunda foi a Dhara, a pitbull que resgatamos ainda no ano passado e vinha sendo mantida em um abrigo desde então. Ela é a bondade em pêlos, adora pessoas e se deixar sobe no colo e mete uma bela lambida na cara. O problema dela é com a concorrência: ela odeia outros animais, ataca todos, vira um monstrinho quando sente um ser se aproximando. Por isso, pensei que seria difícil doá-la...e foi mesmo. Mas eis que uma família maravilhosa conheceu a bichinha e viu que ela é uma dondoca. Tratou de construir um belo canil pra moça e ficou esperando ela chegar. Linda, branca, saltitante e curiosa como sempre.


Logo mais vou contar a notícia ruim do findi, agora preferi aproveitar e falar coisas boas pq nós temos direito de comemorar né?? rs

sábado, 16 de abril de 2011

A história de Ozzy

Se uma pessoa que você nunca viu tenta agredir você sem motivo, você certamente vai fugir ou revidar. Vai pensar que é um mau caráter ou bandido, quem sabe um assassino. Pensará isso porque tanto você quanto o agressor são racionais, ou seja, tanto ele tem suas razões para bater quanto você tem suas razões para se proteger.

E quando um cão morde você?

Quando um cão morde, ele pode ter de tudo, menos razões. Ele morde por medo, por instinto, por questão de sobrevivência... Um cãozinho de 2 meses de idade, desnutrido, sem casa, sem amor e quase sem vida não morde porque é um agressor - ele é uma vítima.

Assim foi com o Ozzy, que desde que nasceu só conheceu descaso, abandono e rejeição. Para ele, um humano talvez fosse a referência absoluta da maldade. Antes mesmo de trocar os dentinhos ele aprendeu a morder. Não sabia que existia alguma vida melhor do que o buraco de lama e sujeira onde vivia, como também não sabia q existia comida melhor do que o lixo que descartavam na rua.

Resgatá-lo não foi tarefa fácil. Ele tentou se proteger, se esconder, tentou afugentar os "monstros" por diversas vezes, mas foi vencido pela própria fraqueza. Ranzinza, mal humorado, doente... foi assim que ele chegou aqui.



E não fosse sua persistência em continuar com essa vidinha medíocre, talvez não tivesse aguentado.


Mas esperança de cachorro é uma lição de vida: quando finalmente a ração começou a parar no seu estômago judiado, logo os ossinhos começaram a desaparecer sob a pele revelando um corpinho pra lá de serelepe.

Depois disso, a alegria do Ozzy cresceu tão rápido quanto seu pêlo e no dia em que ele aprendeu a brincar nem conseguiu dormir de tanta euforia. Ozzy agora sabe latir, sabe correr, comer, beber água, pegar bolinha, destruir folhetos de supermercados. Ozzy virou um cachorrinho normal.

Agora ele procura um lar. Mas atenção: pra ter a honra de conviver com essa versão peluda da Fênix é preciso se fazer merecer. Ozzy é um cãozinho traumatizado, demora para confiar, para acreditar que não será chutado ou descartado em qualquer terreno baldio.

Se você tem um espaço no seu coração, leve o Ozzy para a sua casa. Ele tem 4 meses, deve ficar de porte médio para pequeno, está com a primeira dose da vacina e já foi desverminado. A castração está agendada para o mês que vem e será por minha conta. Para interessados em adotá-lo, basta me ligar no 41 3382 5310 / 9817 6227 ou mandar um email para vivifiorio@gmail.com.

Um cão conquistado é um amigo eternizado.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dama de companhia

Quem diria que, depois de oito anos de vida confortável, carinho e atenção Nora pudesse imaginar que acabaria na rua. Ela chegou aqui em casa em um dia frio e chuvoso pelas mãos da protetora Soraya, que não conseguiu ignorar o olhar pidão da jovem senhorinha que certamente não sabia se virar na rua. Tanta insegurança a fazia tremer dos pés à cabeça.

O olhar de tristeza ficou lá estampado na carinha dela por pelo menos duas semanas, metade desse tempo direcionado para o nada, cheio de lágrimas. Uma tristeza que sabemos a razão: Nora foi vítima de abandono, talvez o mais cruel de todos - aquele inesperado que vem com a maturidade.

Passado algum tempo, ela entendeu que existe gente que pode lhe dar amor, a quem ela está disposta a retribuir da melhor forma: ela adora ficar dentro de casa, não faz barulho, não faz sujeira, é super simpática com todos, ama ficar deitadinha do lado de alguém para ganhar um cafuné e responde todo gesto de carinho que ganha. Enfim, Nora é uma dama de companhia perfeita para quem quer uma amiga de verdade para a vida toda.

Nora tem em torno de 8 anos de idade, está bem de saúde, mas não gosta de agitação. Fica animada quando vê uma guia e gosta de passear. Tem porte médio, é baixinha, perninhas curtas, uma fofa! Ah, e claro: já está castrada e vacinada. 

Indicamos para quem fica em casa, boa companhia também para idosos ou famílias. Interessados devem entrar em contato comigo pelo email vivifiorio@gmail.com ou pelos telefones (41) 9817 6227 / 3382 5310.

Restos do fim do ano

Impressionante. Chega o fim do ano e as pessoas começam a falar em amor, solidariedade, vida em família, etc. Ao mesmo tempo, as ruas transbordam de novos abandonados - parece que em todo esse espírito natalino não cabem filhotes, cães que foram companheiros dos seus donos o ano inteiro. Eles são descartados como restos do fim do ano. 
Assim encontramos essas duas coisinhas fofas: a Charlote e a Doralice. Assustadas, fizeram um buraco no meio do mato ao lado de uma via movimentada aqui de São José dos Pinhais. Nos seus poucos meses de vida, já está marcado o medo do abandono - elas chegaram assustadas, com medo de gente.

Aos poucos foram se soltando e agindo como duas filhotinhas que são: dado o vermífugo, descobrimos que a sorte de não morrerem atropeladas não duraria muito, já que centenas de vermes se acumulavam nas barriguinhas que até então não haviam ganhado comida de verdade.

Será que conseguiremos encontrar um lar para essas pequenas? Como requisito básico, pedimos que a família que a escolher saiba que está levando para casa uma vida, e não uma sobra de natal.

As castrações estão agendadas e a vacinação será feita na próxima semana. Elas têm em torno de 3 meses e ficarão de porte pequeno/médio. Quem se interessar por um desses bigodes arrepiadinhos, pode me contatar no email vivifiorio@gmail.com ou pelos telefones (41) 9817 6227 / 3382 5310.